sábado, 27 de agosto de 2016

A saudade é um batimento que rebenta assim

vinte e oito vezes desde meu ombro tatuado
de desastre até à rosa pendurada em sua boca

E o amor, neste caso específico, é um mergulho
destemido que deriva quase sempre de uma nota
climática apenas para convergir no osso frontal
do crânio do rei da ilusão – terno é o seu rosto


Senhor, os ossinhos do mundo são de mel e ouro.
*Matilde Campillo*

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